sexta-feira, 20 de março de 2009

Sacrifícios Universitários




Muitas pessoas que estudam na Fasul mas, moram em outras cidades da região fazem uma verdadeira "peregrinação" até chegar em Toledo é o que diz Marcela Vasconcelos, 23 anos, acadêmica de Administração.
E ela desabafa, " Moro em Marechal Cândido Rondon , trabalho o dia inteiro e tenho que pegar o ônibus todos os dias, as vezes chego atrasada e vejo a cara feia de alguns professores por ter chegado minutos depois." E ela questiona, " Por que mudaram o horário?" "O que são 15 ,20 minutos para levar falta?".
Sim, há professores e PROFESSORES, há aqueles que seguem o regulamento da instituição e há os que são tolerantes.
No caminho de volta para casa, Marcela diz que se sente mais tranquila porque não tem que se importar com o horário. Mais o cansaço está estampado na cara de todos.
"Tem um ou outro que puxa conversa, outro que encosta a cabeça no banco já com os olhos fechados, outro que fecha a cortina e outro que abre a janela e fica admirando a paisagem pelo vidro do ônibus.
Há também aqueles que abrem pacotinhos de salgadinhos e o barulhinho faz estremecer seus ouvidos e seus nervos.
No meio de um bocejo e outro, você observa a pessoa do banco ao lado que lança um olhar de cumplicidade, como quem diz,"Eu sei ".
É, o cansaço faz parte de um dos sacrifícios universitários de quem estuda à noite, trabalha de dia e mesmo assim não desiste porque quer se formar em uma faculdade.



























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